Termos de produção em Impresso

impressão

Para cada área existem códigos específicos e quanto mais você domina, mais claras são suas ideias para aquele grupo. Reunimos os principais temas da área de produção de impressos para que você fique fera nesta área.

– 4 pp: Em impressos, “pp” significa “printed pages” (páginas impressas) e se refere ao tipo de dobra usado em uma folha de papel. Uma peça 4 pp é composta de uma única folha de papel dobrada para formar quatro páginas.

– Acabamento: A textura do papel. O acabamento em alto-relevo grava padrões na superfície do papel, e o matte deixa a folha com uma superfície fosca, ideal para textos (esses são apenas alguns exemplos).

– Acabamento Antique: O acabamento mais rústico e natural que um papel offset pode ter, com uma textura versátil e tátil. Costuma ser usado na impressão de livros.

– Acabamento Metálico: Materiais dourados, prateados ou com outras cores metálicas usadas para decorar materiais impressos. Geralmente é acompanhado por técnicas de relevo.

– Alto/ Baixo-Relevo: Quando uma forma é gravada em alto ou baixo-relevo em uma folha de papel.

– Aspereza: A irregularidade da superfície do papel ao toque.

– Borda Natural: A borda deixada pela moldura de madeira usada na fabricação de papel. Papeis industrializados podem emular o efeito facilmente.

– Calandragem: Processo feito durante a fabricação do papel que consiste em prensá-lo em uma máquina com pesados rolos – a calandra. Isso melhora a qualidade da superfície e à abrasão da tinta.

– Calibre: Grossura do papel, medida por milésimos de polegada.

– Canadian Wire Binding: Técnica de encadernação com espiral na qual o arame fica oculto, pois a capa é fixada por cima dele, como em um fichário.

– Case Binding: Técnica de encadernação que consiste em usar cola para fixar páginas a uma capa de papelão coberta por tecido, plástico ou couro. Livros de capa dura são encadernados assim.

– Chiri: Palavra de origem japonesa que significa “restos”. Usada para se referir a pequenos pedaços de súber (tecido vegetal) de amoreira, algumas vezes adicionados a papeis para criar efeitos decorativos.

– Colagem: Processo que consiste em aplicar gelatina, amido ou outra substância ao papel para que ele resista à absorção de umidade e para evitar que a tinta borre ou atravesse sua superfície. A substância pode ser adicionada à polpa ou ao papel já pronto.

– Dobra Francesa: Folha de papel com um lado impresso, dobrada duas vezes para ficar com quatro divisões. A parte superior pode ser dobrada para dentro ou para fora.

– Dobra Sanfona: Quando uma folha é dobrada em zigue-zaque, criando seis divisões (contando frente e verso).

– Dobragem: Processo de dobrar uma folha impressa para criar divisões antes da aparagem.

– Encadernação com Espiral: Técnica de encadernação que consiste em fazer furos na lateral das páginas e passar por eles uma espiral de arame para unir as folhas

– Encadernação Grampeada: Processo de dobrar folhas ao meio e grampear a dobra. Para isso, o número de páginas do volume deve ser divisível por quatro.

– Encadernação Perfeita: tipo de encadernação que consiste em colar um bloco de papel em uma capa. A encadernação PUR é uma variação da técnica, e usa cola extraforte e resistente ao calor.

– Formato Refilado: As dimensões de uma página que os excessos foram aparados.

– G/m²: O peso (ou gramatura) do papel é medido em gramas por metro quadrado (g/m²).

– Lado Feltro: O papel tem dois lados não iguais. O lado feltro, mais liso e uniforme, é o mais usado na impressão.

– Lignina: Componente da parede celular das plantas. Acredita-se que a substância contribua para a degradação química do papel. Por isso, costuma ser eliminada na etapa de fabricação.

– Máquina de Vincar: Máquina usada para criar vincos no papelão e facilitar sua dobragem. Com os vincos, não há perigo da folha se quebrar, e a dobra fica precisa.

– Mitsumata: Fibra curta usada por fabricantes japoneses para criar papeis com superfícies mais macias, absorventes e lustrosas.

– Papel Alcalino: Papel que teve os ácidos removidos de sua composição ainda na polpa para deixá-lo mais resistente aos efeitos do tempo.

– Papel de Algodão: Papel com, no mínimo, 25% de fibra de algodão. Forte e com alta durabilidade, é o tipo mais usado para criar notas bancárias.

– Papel de Arquivo: Qualquer papel escolhido por sua estabilidade. Deve ser alcalino, livre de lignina e segurar bem as cores.

– Papel Gampi: Papel japonês macio e forte, criado a partir das fibras da árvore gampi.

– Papel Kozo: Resistentes, translúcidos e absorventes, os papeis kozo são o tipo mais comum de papel japonês. É produzido com as fibras longas e fortes da amoreira.

– Papel Revestido: Quando uma camada de látex, argila ou outro material é aplicado ao papel, diminuindo sua absorção e deixando-o mais reflexivo. Os revestimentos podem ter acabamentos como brilho e matte.

– Relevo Seco: Imagem impressa em relevo tinta ou acabamento especial. Fica da mesma cor do papel.

– Relevo Aquoso: À base de água e com secagem rápida, o revestimento aquoso é uma alternativa mais econômica para a maioria das vernizes.

– Tamanhos de Corte: Tamanhos menores de papel, como A4, feito a partir de cortes em folhas maiores (usadas por impressoras comerciais.)

– Verniz UV: Revestimento brilhante aplicado a superfícies impressas e secas com luz ultravioleta (UV).